A biomassa é a fracção biodegradável de produtos e resíduos da agricultura, da floresta e das indústrias conexas, bem como a fracção biodegradável dos resíduos industriais e urbanos susceptíveis de aproveitamento energético.
Entre os usos tradicionais da biomassa, o mais conhecido é o aproveitamento das lenhas em vivendas unifamiliares, representa cerca de 36% do consumo de energia final para aquecimento ambiente e produção de águas quentes.
Os “pellets” ou grânulos de combustível formados por resíduos de serrações e do processamento de madeiras - aparas de madeira e serradura - processados de forma correcta e reduzidos a pequenos grânulos comprimidos são uma solução muito vantajosa do ponto de vista económico na sua utilização em relação a outras formas de energia.
Uma instalação de aquecimento, a biomassa apresenta como vantagens comparativamente com os combustíveis convencionais a maior segurança de utilização,sendo este mais barato e ecológico. Como desvantagens a necessidade de remoção periódica das cinzas produzidas e de um local de armazenamento para a biomassa.
A utilização da biomassa para aquecimento ambiente, motivou o aparecimento de equipamentos modernos, eficientes e versáteis. Existe uma oferta diversificada de modelos de fogões e caldeiras a biomassa que permitem ajustar-se às necessidades de diferentes utilizadores.
Adaptado de: “Manual do Consumidor- eficiência energética dos edifícios residenciais”, texto de Pieraldo Isolani, com a colaboração de Riccardo Comini - Adiconsum, Itália; Florence Clement - ADEME, França; Francisco Puente - ESCAN, Espanha; Alessandro Orlandi - Adiconsum, Itália; Isabel Oliveira - DECO, Portugal;Pedro Lima - ADENE, Portugal; Diogo Beirão – ADENE, Portugal. Coordenadores: Andrea Fornari e Sara Zecchini. Lisboa, Maio 2008