segunda-feira, 16 de março de 2009

Produção de água quente

O aquecimento de água é um processo no qual é consumido uma grande quantidade de energia, pelo que a selecção e utilização eficiente destes sistemas apresenta um grande impacto no consumo de energia.

Esquentadores a gás e caldeiras

Os esquentadores a gás e as caldeiras murais são dispositivos que aquecem
imediatamente a água no momento em que é necessária.
A selecção do esquentador depende da análise de um conjunto diversificado de factores salientando-se a capacidade (o número de litros de água aquecidos num minuto), o número de pontos de tiragem de água, a distância entre o local do esquentador e o de tiragem de água, bem como do tipo de sistema de ignição de chama e do tipo de sistema de ventilação dos gases de combustão (atmosféricos ou ventilados).
Podem dividir-se em:
•aparelhos de potência fixa, em que a temperatura da água baixa com o aumento do fluxo. Por isso, caso se abra uma torneira enquanto uma pessoa toma duche, a água deste ficará mais fria;
•aparelhos de potência variável, que não apresentam este problema, porque os fluxos de gás e água estão relacionados entre si, de forma a manter a temperatura tanto quanto possível constante. Estes aparelhos estão a substituir os anteriores, por oferecerem maior conforto aos utilizadores e, também, maior economia.


Obs:A chama do esquentador deverá apresentar uma cor azulada quando em funcionamento. Tonalidades amarelas indicam que a combustão é incompleta, provocando um maior consumo de gás.


• Termoacumuladores eléctricos


Estes equipamentos são formados por uma resitência eléctrica que aquece a água num reservatório isolado para a armazenar, um termóstato e um dispositivo que impede o sobreaquecimento. O aquecimento da água com termoacumuladores não é imediato encontrando-se dependente da potência da resistência eléctrica e da capacidade do aparelho. É sempre necessário aguardar algum tempo até que a água aqueça e possa ser utilizada.
A capacidade do termoacumulador, que, para uso doméstico, varia entre 30 e 150 litros (embora existam capacidades superiores), deve ser escolhida em função da quantidade de água necessária: cerca de 50 litros por dia por pessoa, 100 litros para duas ou três, 150 litros para quatro ou mais pessoas.

O aparelho deve ser instalado de preferência num local quente e estrategicamente colocado entre a cozinha e a(s) casa(s) de banho, para minimizar o comprimento da canalização necessária e consequentemente diminuir as perdas de calor. Nunca deve ser instalado numa cave não aquecida.

Devem efectuar-se manutenções periódicas (cada dois anos), aos tanques de armazenamento de água quente dos sistemas de aquecimento central e termoacumuladores eléctricos, para remover os depósitos de calcário da resistência, reparar de imediato as torneiras que vertem e substituir os ânodos de magnésio (dispositivos que servem para prevenir a formação de ferrugem no depósito). Além disso, de seis em seis meses deve abrir-se a válvula de segurança, para eliminar depósitos de calcário que se tenham formado.

Adaptado de: “Manual do Consumidor- eficiência energética dos edifícios residenciais”, texto de Pieraldo Isolani, com a colaboração de Riccardo Comini - Adiconsum, Itália; Florence Clement - ADEME, França; Francisco Puente - ESCAN, Espanha; Alessandro Orlandi - Adiconsum, Itália; Isabel Oliveira - DECO, Portugal;Pedro Lima - ADENE, Portugal; Diogo Beirão – ADENE, Portugal. Coordenadores: Andrea Fornari e Sara Zecchini. Lisboa, Maio 2008

Energia eólica


A energia eólica é a energia que o vento possui e que pode ser aproveitada para a produção de energia eléctrica. A conversão da energia em electricidade é feita de um modo muito simples: a energia do vento (energia cinética) faz girar as pás da turbina que por sua vez fazem rodar um eixo (energia mecânica), este eixo põe em funcionamento o gerador, no qual os campos agnéticos convertem a energia rotacional em electricidade.
Existem turbinas de vários tamanhos e de várias potências.
Os sistemas híbridos complementam a energia eólica com a energia fotovoltaica.
Adaptado de: “Manual do Consumidor- eficiência energética dos edifícios residenciais”, texto de Pieraldo Isolani, com a colaboração de Riccardo Comini - Adiconsum, Itália; Florence Clement - ADEME, França; Francisco Puente - ESCAN, Espanha; Alessandro Orlandi - Adiconsum, Itália; Isabel Oliveira - DECO, Portugal;Pedro Lima - ADENE, Portugal; Diogo Beirão – ADENE, Portugal. Coordenadores: Andrea Fornari e Sara Zecchini. Lisboa, Maio 2008

Energia da Biomassa

A biomassa é a fracção biodegradável de produtos e resíduos da agricultura, da floresta e das indústrias conexas, bem como a fracção biodegradável dos resíduos industriais e urbanos susceptíveis de aproveitamento energético.
Entre os usos tradicionais da biomassa, o mais conhecido é o aproveitamento das lenhas em vivendas unifamiliares, representa cerca de 36% do consumo de energia final para aquecimento ambiente e produção de águas quentes.
Os “pellets” ou grânulos de combustível formados por resíduos de serrações e do processamento de madeiras - aparas de madeira e serradura - processados de forma correcta e reduzidos a pequenos grânulos comprimidos são uma solução muito vantajosa do ponto de vista económico na sua utilização em relação a outras formas de energia.
Uma instalação de aquecimento, a biomassa apresenta como vantagens comparativamente com os combustíveis convencionais a maior segurança de utilização,sendo este mais barato e ecológico. Como desvantagens a necessidade de remoção periódica das cinzas produzidas e de um local de armazenamento para a biomassa.
A utilização da biomassa para aquecimento ambiente, motivou o aparecimento de equipamentos modernos, eficientes e versáteis. Existe uma oferta diversificada de modelos de fogões e caldeiras a biomassa que permitem ajustar-se às necessidades de diferentes utilizadores.



Adaptado de: “Manual do Consumidor- eficiência energética dos edifícios residenciais”, texto de Pieraldo Isolani, com a colaboração de Riccardo Comini - Adiconsum, Itália; Florence Clement - ADEME, França; Francisco Puente - ESCAN, Espanha; Alessandro Orlandi - Adiconsum, Itália; Isabel Oliveira - DECO, Portugal;Pedro Lima - ADENE, Portugal; Diogo Beirão – ADENE, Portugal. Coordenadores: Andrea Fornari e Sara Zecchini. Lisboa, Maio 2008

Energia solar fotovoltaica

Um painel fotovoltaico é um dispositivo capaz de converter a energia solar directamente em electricidade.O desempenho destes varia consoante a luz solar disponivel e a sua inclinação.
Infelizmente, os custos actuais são, ainda,muito elevados.

A tecnologia solar fotovoltaica apresenta um grande número de vantagens:
• Alta fiabilidade - não tem peças móveis, o que é muito útil nas aplicações em locais isolados.
• Adaptabilidade dos módulos - permite montagens simples e adaptáveis a várias necessidades energéticas. Os sistemas podem ser dimensionados para aplicações com potências variáveis.
• A energia gerada durante as horas de radiação pode ser armazenada em baterias para o seu aproveitamento durante as horas de inexistência de insolação.
• O custo de operação é reduzido - a manutenção é quase inexistente.
• A tecnologia fotovoltaica apresenta vantagens ambientais, pois o produto final é não poluente, silencioso e não perturba o ambiente.

No entanto esta tecnologia apresenta também algumas desvantagens:
• O fabrico dos módulos fotovoltaicos necessita tecnologia muito sofisticada provocando um custo de investimento elevado.
• O rendimento real de conversão de um módulo é reduzido (o limite teórico máximo numa célula de silício cristalino é de 28%), face ao custo do investimento.
• Os geradores fotovoltaicos raramente são competitivos do ponto de vista económico, face a outros tipos de geradores (por exemplo: geradores a gasóleo). A excepção restringe-se a casos onde existam reduzidas necessidades de energia e locais isolados e/ou em situações de grande preocupação ambiental.
• Quando é necessário proceder ao armazenamento de energia sob a forma química (baterias), o custo do sistema fotovoltaico torna-se ainda mais elevado.
Adaptado de: “Manual do Consumidor- eficiência energética dos edifícios residenciais”, texto de Pieraldo Isolani, com a colaboração de Riccardo Comini - Adiconsum, Itália; Florence Clement - ADEME, França; Francisco Puente - ESCAN, Espanha; Alessandro Orlandi - Adiconsum, Itália; Isabel Oliveira - DECO, Portugal;Pedro Lima - ADENE, Portugal; Diogo Beirão – ADENE, Portugal. Coordenadores: Andrea Fornari e Sara Zecchini. Lisboa, Maio 2008

Painéis solares

O que são??
Um painel solar (ou colector solar) é um dispositivo que converte a energia solar em energia térmica,ou seja, este sistema é constituído por um painel que recebe a luz do sol, um permutador em que o fluido de aquecimento circula e um depósito em que a água quente é armazenada

Existem diversos métodos para tirar o máximo partido do sistema em termos de eficiência:

• Os colectores devem ficar orientados para Sul ou, se isto não for possível, serem rodados a 45 graus, no máximo, para Este ou Oeste;
• O ângulo dos colectores relativamente à linha horizontal deve ser o correspondente à latitude do local: também são aceitáveis ângulos mais baixos para objectivos arquitecturais específicos e para colectores usados apenas no Verão. Em caso de maior utilização durante o Inverno - nomeadamente para fins de aquecimento - recomenda-se um ângulo mais elevado;
• As tubagens devem ser isoladas de forma adequada para reduzir as perdas de calor desde o colector até ao ponto de utilização;
• O acesso para manutenção e limpeza dos colectores deve ser fácil.

Com uma manutenção básica os sistemas de energia solar têm uma vida superior a 15 anos
Os painéis solares térmicos também podem constituir um complemento interessante como apoio a climatização ambiente.
O aproveitamento da energia solar para produzir frio é uma das aplicações térmicas com maior potencial futuro, uma vez que nas épocas em que se necessita de arrefecimento coincide com aquelas de maior radiação solar.
A selecção de um equipamento deve recair num colector solar certificado que apresentará características de qualidade comprovada, permitindo dar uma maior garantia ao utilizador final.
A instalação dos sistemas deverá ser realizada por instaladores certificados para o efeito (ver www.aguaquentesolar.com).
O fornecimento de equipamentos solares deve ser acompanhado de um certificado de garantia total de qualidade por um período mínimo de 6 anos.
Adaptado de: “Manual do Consumidor- eficiência energética dos edifícios residenciais”, texto de Pieraldo Isolani, com a colaboração de Riccardo Comini - Adiconsum, Itália; Florence Clement - ADEME, França; Francisco Puente - ESCAN, Espanha; Alessandro Orlandi - Adiconsum, Itália; Isabel Oliveira - DECO, Portugal;Pedro Lima - ADENE, Portugal; Diogo Beirão – ADENE, Portugal. Coordenadores: Andrea Fornari e Sara Zecchini. Lisboa, Maio 2008

Equipamentos eléctricos e electrónicos_Sugestões úteis

• Alguns electrodomésticos (TV, gravadores de vídeo, computadores, fornos de micro-ondas, etc.) podem ser deixados na posição de “stand by” (modo de espera), o que é indicado por uma pequena lâmpada acesa no painel do aparelho. Esta posição reduz o consumo de energia mas não o elimina totalmente. Numa casa, o consumo total em stand by pode ser equivalente a ter uma lâmpada de 60 Watts ligada continuamente.

• A forma mais simples de eliminar qualquer desperdício de energia quando os aparelhos não estão a ser utilizados é ligar todos os aparelhos a uma tomada de corrente múltipla equipada com um interruptor: desligando o interruptor da tomada de corrente, todos os aparelhos que estejam ligados a essa tomada deixam de consumir energia.
Adaptado de: “Manual do Consumidor- eficiência energética dos edifícios residenciais”, texto de Pieraldo Isolani, com a colaboração de Riccardo Comini - Adiconsum, Itália; Florence Clement - ADEME, França; Francisco Puente - ESCAN, Espanha; Alessandro Orlandi - Adiconsum, Itália; Isabel Oliveira - DECO, Portugal;Pedro Lima - ADENE, Portugal; Diogo Beirão – ADENE, Portugal. Coordenadores: Andrea Fornari e Sara Zecchini. Lisboa, Maio 2008

Sistemas de iluminação_Sugestões úteis

• Utilize sempre que possível lâmpadas economizadoras de energia. Em comparação com as lâmpadas tradicionais, uma lâmpada economizadora de energia consome até 80% menos energia, mantendo o mesmo nível de iluminação.

• As lâmpadas economizadoras são mais caras mas duram muito mais (cerca de 10.000 horas em vez das 1.000 horas das lâmpadas incandescentes).

• Recomendamos que substitua as lâmpadas incandescentes tradicionais por lâmpadas economizadoras de energia especialmente nas salas em que estão acesas mais tempo: quanto mais tempo as utilizar maior será a sua redução de custos.

• Deve saber que quando uma lâmpada está instalada voltada para o tecto ou uma parede de cor clara, produz uma agradável luz difusa mas, por outro lado, a sua luminosidade é bastant baixa, consumindo assim mais energia em relação à iluminação produzida.

• Os candelabros com muitas lâmpadas podem ser belíssimas peças decorativas, mas deve saber que uma lâmpada incandescente de 100 W ilumina o mesmo do que seis lâmpada de 25 W, mas estas últimas consomem mais energia.

• As lâmpadas de tungsténio-halogéneo duram mais do que as lâmpadas tradicionais mas devido ao tipo de luz que difundem são mais adequadas para iluminar apenas pontos muito exactos, como a bancada da cozinha ou a mesa do escritório.

• Desligue as luzes sempre que não forem necessárias.

• Limpe regularmente todos os equipamentos de iluminação e as lâmpadas depois de as ter desligado da corrente, para evitar perdas de luminosidade.

• Se pintar o tecto e as paredes com cores claras poderá ter melhores resultados em termos de luminosidade.

Adaptado de: “Manual do Consumidor- eficiência energética dos edifícios residenciais”, texto de Pieraldo Isolani, com a colaboração de Riccardo Comini - Adiconsum, Itália; Florence Clement - ADEME, França; Francisco Puente - ESCAN, Espanha; Alessandro Orlandi - Adiconsum, Itália; Isabel Oliveira - DECO, Portugal;Pedro Lima - ADENE, Portugal; Diogo Beirão – ADENE, Portugal. Coordenadores: Andrea Fornari e Sara Zecchini. Lisboa, Maio 2008

Fornos micro-ondas_Sugestões úteis

• Sugerimos que utilize o forno de micro-ondas sempre que as características dos alimentos a cozinhar o permitam. Os fornos de micro-ondas consomem metade da energia consumida pelos fornos tradicionais pois cozinham os alimentos mais rapidamente e não necessitam de qualquer pré-aquecimento (o tempo de cozedura é reduzido em 25%).

• Os fornos de micro-ondas preservam todas as propriedades nutritivas dos alimentos e são também indicados para descongelar rapidamente alimentos congelados mas, devido a alguma
particularidade (por exemplo não permitem fazer o tostado superficial dos alimentos e a cozedura nem sempre é homogénea) não podem ser utilizados para todos os tipos de alimentos.


• Utilize sempre recipientes que sejam transparentes para as ondas electromagnéticas (vidro, porcelana, barro) e nunca recipientes em metal.

Adaptado de: “Manual do Consumidor- eficiência energética dos edifícios residenciais”, texto de Pieraldo Isolani, com a colaboração de Riccardo Comini - Adiconsum, Itália; Florence Clement - ADEME, França; Francisco Puente - ESCAN, Espanha; Alessandro Orlandi - Adiconsum, Itália; Isabel Oliveira - DECO, Portugal;Pedro Lima - ADENE, Portugal; Diogo Beirão – ADENE, Portugal. Coordenadores: Andrea Fornari e Sara Zecchini. Lisboa, Maio 2008

Fornos Eléctricos_Sugestões úteis

• Os fornos eléctricos dispõem de uma etiqueta energética que podem auxiliá-lo na selecção do modelo mais eficiente (Classe A).

• Devem ser preferidos os fornos eléctricos com ventilação em vez dos fornos tradicionais pois ao fazerem a circulação do ar quente, estabelecem uma temperatura homogénea no interior do forno, reduzindo o consumo de energia. Além disso, devido à ventilação interna, é possível cozinhar diferentes alimentos ao mesmo tempo, poupando assim tempo e energia.

• Durante a cozedura dos alimentos, abra a porta do forno apenas em caso de necessidade, pois isso faz com que o forno arrefeça e consuma mais energia.

• Desligue o forno alguns minutos antes de concluída a cozedura para utilizar o calor residual.

• Limpe o forno depois de cada utilização, depois de ter desligado a ficha da tomada de corrente, de preferência antes de ter arrefecido totalmente (isso facilita a limpeza) utilizando apenas detergentes apropriados.
Adaptado de: “Manual do Consumidor- eficiência energética dos edifícios residenciais”, texto de Pieraldo Isolani, com a colaboração de Riccardo Comini - Adiconsum, Itália; Florence Clement - ADEME, França; Francisco Puente - ESCAN, Espanha; Alessandro Orlandi - Adiconsum, Itália; Isabel Oliveira - DECO, Portugal;Pedro Lima - ADENE, Portugal; Diogo Beirão – ADENE, Portugal. Coordenadores: Andrea Fornari e Sara Zecchini. Lisboa, Maio 2008

Máquinas de Lavar Loiça_Sugestões úteis

• Considere a possibilidade de substituir a sua máquina de lavar loiça antiga por um novo modelo da Classe A.

• Leia com atenção a etiqueta referente à energia para ver qual o consumo de energia (expresso em kWh/ciclo) e o consumo de água (indicado em litros por ciclo de lavagem) e seleccione o modelo mais eficiente.

• Compre uma máquina de lavar loiça adequada às necessidades da sua família, em termos de capacidade. A etiqueta energética contém informações que o podem orientar na escolha do modelo mais adequado.

• Utilize a máquina de lavar loiça apenas com uma carga completa. Se tiver pouca loiça para lavar, utilize um ciclo rápido ou ciclo de lavagem a frio para fazer uma espécie de pré-lavagem. Pode deixar, em seguida, a loiça na máquina até que tenha uma carga completa sem que isso cause problemas de mau cheiro.
• Se a loiça estiver muito suja, utilize o ciclo económico e utilize o ciclo intensivo apenas para panelas e frigideiras ou pratos em Pyrex especialmente sujos.

• Passe a loiça por água antes de a colocar nas grades da máquina de lavar loiça e coloque-a de forma correcta para não impedir a rotação do braço dos pulverizadores.

• Seleccione uma temperatura da água que não seja demasiado alta, por exemplo colocando o botão de controlo nos 50 ºC.

• Sugerimos que evite utilizar o programa de secagem. Abrindo a porta e permitindo uma boa ventilação, poderá obter o mesmo resultado e poupar 45% de energia.

• Limpe regularmente o filtro, o braço dos pulverizadores e lave o cesto da porta com um detergente.

• Utilize detergentes específicos para lavar loiça e nunca exceda a dosagem sugerida: uma maior quantidade de detergente não lava melhor a loiça, mas causa mais poluição.

• Verifique periodicamente o nível do sal no amaciador da água e do auxiliar de lavagem.
Adaptado de: “Manual do Consumidor- eficiência energética dos edifícios residenciais”, texto de Pieraldo Isolani, com a colaboração de Riccardo Comini - Adiconsum, Itália; Florence Clement - ADEME, França; Francisco Puente - ESCAN, Espanha; Alessandro Orlandi - Adiconsum, Itália; Isabel Oliveira - DECO, Portugal;Pedro Lima - ADENE, Portugal; Diogo Beirão – ADENE, Portugal. Coordenadores: Andrea Fornari e Sara Zecchini. Lisboa, Maio 2008

Máquina de lavar e secar roupa_Sugestões úteis

• Considere a possibilidade de substituir a sua velha máquina de lavar por um novo modelo de Classe A (ou superior). Estes modelos consomem cerca de metade da energia consumida por modelos mais antigos.

• Antes de comprar uma nova máquina de lavar, leia com cuidado a etiqueta energética que indica, além da classe de eficiência, o consumo de energia por ciclo de lavagem (expresso em kWh/ciclo) e seleccione um modelo que tenha um baixo consumo.

• Alguns modelos estão equipados com função de secagem. Sugerimos que evite utilizar esta função o mais possível porque para aquecer o ar necessário para a secagem é necessária muita energia.

• A etiqueta energética também contém outras informações úteis (capacidade de carga, eficiência da lavagem e secagem com rotação) para o ajudar a seleccionar o modelo que melhor satisfaça as suas necessidades.

• Utilize a máquina de lavar sempre com carga completa. Duas lavagens utilizando a meia carga gastam mais energia do que uma lavagem com carga completa.

• Separe a roupa consoante o tipo de tecido, nível de sujidade e seleccione o programa de lavagem adequado: se proceder deste modo, utilizará a sua máquina de lavar de uma forma mais eficiente e consumirá menos energia.

• Seleccione programas de lavagem a baixa temperatura (30-40 °C): os detergentes actualmente disponíveis no mercado garantem excelentes resultados de lavagem mesmo a baixas temperaturas.

• Limpe regularmente o filtro e o distribuidor de detergente.

• Não utilize demasiado detergente: uma boa lavagem não depende da quantidade de detergente utilizada mas sim da utilização correcta da máquina de lavar, do seu desempenho e da dureza da água (caso seja necessário acrescente um produto anti-calcário e amaciador da água). Poupar em detergentes significa reduzir a poluição dos rios e oceanos.

• Por razões de segurança, não ligue a máquina de lavar roupa se tiver as mãos molhadas ou os pés descalços. Em caso de uma inactividade prolongada da máquina de lavar, desligue a ficha da tomada de corrente, feche a torneira de alimentação de água e deixe a porta entreaberta.

• Ajuste os pés de nivelamento para garantir a estabilidade da máquina durante a rotação do tambor a alta velocidade. Quanto maior o número de rotações utilizado, menor a quantidade de água contida na roupa no fim da lavagem. Isto diminuirá o tempo de secagem, o que é muito importante quando se tem de recorrer à máquina de secar roupa.
Adaptado de: “Manual do Consumidor- eficiência energética dos edifícios residenciais”, texto de Pieraldo Isolani, com a colaboração de Riccardo Comini - Adiconsum, Itália; Florence Clement - ADEME, França; Francisco Puente - ESCAN, Espanha; Alessandro Orlandi - Adiconsum, Itália; Isabel Oliveira - DECO, Portugal;Pedro Lima - ADENE, Portugal; Diogo Beirão – ADENE, Portugal. Coordenadores: Andrea Fornari e Sara Zecchini. Lisboa, Maio 2008

Frigoríficos e Congeladores_Sugestões úteis

• Se tiver de substituir o seu frigorífico ou congelador, sugerimos que compre um da Classe A+ ou Classe A++, com baixo consumo que utiliza cerca de metade da energia consumida por um dos antigos modelos.

• Seleccione um modelo que seja adequado às necessidades da família: não compre um grande frigorífico ou congelador se a sua família for pequena ou se compra pequenas quantidades de comida de cada vez. Os grandes equipamentos consomem mais e um frigorífico consome proximadamente a mesma energia quer esteja cheio ou apenas a meia capacidade.

• Instale os frigoríficos e os congeladores na área mais fria da cozinha e longe de fontes de calor ou das janelas, deixando cerca de 10 cm entre a parede da cozinha e a parte de trás do aparelho para garantir uma ventilação adequada.

• Coloque a comida no frigorífico de acordo com os diferentes níveis de refrigeração necessários e tendo em conta que a parte mais fria do frigorífico é a sua parte inferior.

• Coloque a comida no frigorífico só depois de esta ter arrefecido, para evitar a formação de condensação nas paredes e para consumir menos energia.

• Deve regular sempre o controlo de temperatura do frigorífico para um valor médio para evitar desperdícios inúteis de energia. As temperaturas ideais variam entre os +4 °C no compartimento mais frio e os +10 °C no compartimento mais quente e podem ser obtidas colocando o botão de controlo numa posição intermédia entre as temperaturas mínima e média. As temperaturas inferiores a estas levam a um aumento do consumo de energia de 10 a 15%.

• Abra a porta do frigorífico apenas quando necessário e mantenha-a aberta o menos tempo possível: uma abertura prolongada da porta é a primeira causa do aumento do consumo de energia, nestes equipamentos.

• Limpe o condensador, que é a serpentina instalada na parte de trás do frigorífico, pelo menos uma vez por ano, para manter a eficiência do aparelho e evitar um aumento do consumo de energia; antes de fazer a limpeza, desligue a tomada de alimentação do frigorífico.

• Verifique regularmente as juntas da porta e substitua-as se estiverem gastas ou sem capacidade de estanquicidade.
Adaptado de: “Manual do Consumidor- eficiência energética dos edifícios residenciais”, texto de Pieraldo Isolani, com a colaboração de Riccardo Comini - Adiconsum, Itália; Florence Clement - ADEME, França; Francisco Puente - ESCAN, Espanha; Alessandro Orlandi - Adiconsum, Itália; Isabel Oliveira - DECO, Portugal;Pedro Lima - ADENE, Portugal; Diogo Beirão – ADENE, Portugal. Coordenadores: Andrea Fornari e Sara Zecchini. Lisboa, Maio 2008

Água Quente_Sugestões úteis

• Com uma simples operação do tipo faça você mesmo e com um custo razoável, pode instalar redutores do caudal de água nos chuveiros e nas torneiras. Mantendo o mesmo nível de conforto, poderá reduzir o consumo de água e da energia necessária para a aquecer. De qualquer forma, deverá sempre fechar a torneira nos intervalos em que não precisa da água quente.


• Se tiver de abrir uma torneira durante apenas alguns segundos, coloque o misturador na posição fria, caso contrário apenas vai aquecer as tubagens desnecessariamente.

• Prefira tomar duche em vez de banho de imersão: para um duche normal são necessários cerca de 30 a 50 litros de água enquanto que para encher uma banheira são necessários cerca de 150 litros.

• Os esquentadores a gás são mais eficientes que os termoacumuladores eléctricos.

• Não deixe a água correr desnecessariamente.

Adaptado de: “Manual do Consumidor- eficiência energética dos edifícios residenciais”, texto de Pieraldo Isolani, com a colaboração de Riccardo Comini - Adiconsum, Itália; Florence Clement - ADEME, França; Francisco Puente - ESCAN, Espanha; Alessandro Orlandi - Adiconsum, Itália; Isabel Oliveira - DECO, Portugal;Pedro Lima - ADENE, Portugal; Diogo Beirão – ADENE, Portugal. Coordenadores: Andrea Fornari e Sara Zecchini. Lisboa, Maio 2008

Ar Condicionado_Sugestões úteis

• Devem ser instalados aparelhos de ar condicionado de Classe A: Estes aparelhos são mais eficientes em termos de desempenho e poupança de energia. Prefira sempre modelos “inverter” que ajustam a potência do sistema de acordo com as variações da temperatura da divisão e verifique o valor EER expresso na etiqueta: quanto maior, melhor.

• Utilize o ar condicionado apenas quando for necessário: o consumo de energia devido à utilização do ar condicionado durante uma hora num partamento de quatro assoalhadas pode atingir os 2-3 kWh.


• Seleccione uma temperatura que seja cerca de 5 graus inferior à temperatura exterior, para evitar variações bruscas que são prejudiciais para a saúde. Em geral, um aparelho regulado para 24 a 26 °C é suficiente para combater os efeitos do calor excessivo.


• Não oriente o caudal do ar frio directamente para as pessoas pois isso provoca desconforto e pode ser prejudicial para a saúde.


• Não tape as saídas e entradas de ar do aparelho.

• Limpe regularmente os filtros de ar para evitar ou reduzir a poluição causada pelo pó, bactérias, pólenes, etc. e permitir o bom funcionamento do aparelho.

• Evite que os componentes do aparelho instalados no exterior estejam expostos à radiação solar directa e instale-os longe de quaisquer fontes de calor.

• Certifique-se de que as portas e janelas estão fechadas quando o ar condicionado está ligado para facilitar o arrefecimento das salas e evitar desperdícios de energia.


• Seguindo algumas sugestões simples pode evitar situações de sobreaquecimento da sua habitação no Verão ao mesmo tempo que reduz a utilização do ar condicionado: ventile a habitação à noite, evite a entrada de ar quente durante a tarde, use os estores para proteger as janelas da habitação, etc.
Adaptado de: “Manual do Consumidor- eficiência energética dos edifícios residenciais”, texto de Pieraldo Isolani, com a colaboração de Riccardo Comini - Adiconsum, Itália; Florence Clement - ADEME, França; Francisco Puente - ESCAN, Espanha; Alessandro Orlandi - Adiconsum, Itália; Isabel Oliveira - DECO, Portugal;Pedro Lima - ADENE, Portugal; Diogo Beirão – ADENE, Portugal. Coordenadores: Andrea Fornari e Sara Zecchini. Lisboa, Maio 2008

Aquecimento_Sugestões úteis

• No Inverno, a temperatura no interior da habitação deve situar-se nos 20 °C: por cada grau adicional consumimos entre 7% a 10% da energia total necessária para aquecer toda a casa.


• A instalação de válvulas termostáticas nos radiadores é uma boa solução: essas válvulas permitem ajustar com precisão a temperatura em cada divisão, regulando automaticamente o caudal de água quente com base na temperatura seleccionada.


• Quando o aquecimento está ligado, deve manter sempre as janelas e portas fechadas.


• Recomendamos que aqueça apenas as áreas da casa que realmente utiliza e que feche as portas das salas e quartos que não estão a ser utilizados.


• Evite cobrir os radiadores com peças de mobiliário ou cortinas;
se o radiador estiver instalado por baixo de uma janela, recomendamos que instale uma placa de material isolador e reflector entre o radiador e a parede.


• Uma boa forma de prevenir a entrada de ar frio, implicando uma pequena despesa, consiste em instalar um painel isolante nas caixas dos estores de enrolar para reduzir as entradas de ar frio e evitar desperdícios desnecessários de energia.


• À noite, manter os estores de enrolar fechados sempre que possível. Nos dias de sol, aproveitar ao máximo a entrada de radiação solar na habitação, para aquecê-la gratuitamente.


• Se não achar conveniente substituir as janelas com vidros simples por vidros duplos e caixilhos com isolamento, recomenda-se a aplicação de fita de isolamento nos caixilhos das janelas.


• Ventile regularmente a habitação, abrindo as janelas apenas alguns minutos de cada vez.

Adaptado de: “Manual do Consumidor- eficiência energética dos edifícios residenciais”, texto de Pieraldo Isolani, com a colaboração de Riccardo Comini - Adiconsum, Itália; Florence Clement - ADEME, França; Francisco Puente - ESCAN, Espanha; Alessandro Orlandi - Adiconsum, Itália; Isabel Oliveira - DECO, Portugal;Pedro Lima - ADENE, Portugal; Diogo Beirão – ADENE, Portugal. Coordenadores: Andrea Fornari e Sara Zecchini. Lisboa, Maio 2008

terça-feira, 3 de março de 2009

Home energy

Recentemente tivemos conhecimento da existência da Home Energy, uma empresa do Grupo Martifer, um dos maiores grupos nacionais dedicados às energias renováveis, que tem uma forte dinâmica de crescimento e presença internacional, especializada em soluções de eficiência energética e energia solar para edifícios.
Esta empresa avalia o desempenho energético das habitações e sugere aos seus moradores soluções para tornar a sua habitação mais confortável, eficiente e económica sendo que no final fornece aos moradores um Certificado Energético.
Para receber este documento, é necessário:

1º Passo –Contactar o call center da Home Energy ou um dos nossos parceiros
Encomende os serviços da Home Energy e agende a visita de um técnico especializado.

2º Passo – Visita do técnico especializado Home Energy
Um dos nossos técnicos especializados realizará a visita ao seu imóvel.
Durante a visita será realizado um levantamento detalhado da envolvente térmica do edifício, de acordo com o tipo de construção, a orientação do imóvel e as áreas em contacto com o exterior.
Após a visita será enviado por SMS o código multibanco para pagamento.

3º Passo – Análise dos dados da visita e cálculo da classe energética
Os Peritos Qualificados da Home Energy farão uma análise detalhada dos dados do seu imóvel e calcularão a sua classe energética.

4º Passo – Análise e selecção das medidas a implementar para melhoria da eficiência energética
Tendo em consideração as características específicas do seu imóvel serão seleccionadas as medidas de melhoria mais adequadas e calculadas as poupanças no caso específico do seu imóvel.

5º Passo – Envio do certificado energético
Após verificação do pagamento o certificado energético será enviado por correio. O Perito Qualificado responsável contactará o proprietário para uma explicação do conteúdo do certificado e um aconselhamento sobre as melhores medidas para poupar energia.


Adaptado de: http://www.homeenergy.pt/Home.aspx?SectionName=Home 3 de Março de 2009

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

MTV Switch 2008: The Green Song

A MTV, tal como muitos outros meios de comunicação, tem vindo a promover campanhas contra os gastos excessivos de energia e a protecção do nosso planeta.

Este é um dos vídeos dessa mesma campanha:


"Green"


Para mais vídeos acede o seguinte site: www.mtvswitch.org

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Vantagens de uma casa ecológica

Casas verdes

Uma habitação ecológica/sustentável não é feita unicamente de construções de madeira, painéis solares e de reciclagem doméstica, pelo contrário, existem inúmeros gestos que contribuem para a preservação da Natureza.

Nomeadamente:
•Ao construir ou comprar casa tenha em conta a orientação geográfica do edifício.
•Utilizando matérias-primas disponíveis na própria região
•Reaproveitando a água das chuvas
•Recorrendo a energias alternativas – solar, hídrica, eólica…


Iluminação natural

O recurso à luz natural, tecnologia solar passiva, é uma das melhores formas de aproveitamento de energia, mas nem todas as casas estão construídas de forma a usufruir deste benefício. No entanto, é possível ultrapassar esse obstáculo sem grandes custos.

•Janelas interiores : A abertura de “janelas” nas paredes interiores, atravessando toda a casa, permite que as divisões orientadas a sul espalhem o sol por toda a área.
•Tubos reflectores : Sistema de tubagem que capta directamente na cobertura a luz solar, difundindo-a no interior dos edifícios. O reduzido diâmetro dos tubos (variam entre 25 e 53 centímetros) faz com que estes se adaptem a todas as divisões.

Ecoprodutos


Pintar, envernizar, limpar, lavar… As grandes e pequenas tarefas domésticas já podem ser executadas com produtos ecológicos. As vantagens são imediatas:
Não agridem o ambiente e a saúde dos consumidores
São fabricados a partir de matérias-primas naturais renováveis ou recicláveis (ceras vegetais, resinas naturais, óleos vegetais…)
Não são testados em animais
Nos quartos das crianças use, sempre que possível, tintas à base de cal. Este é um dos produtos mais antigos e menos agressivo para a saúde, uma vez que permite que as paredes “respirem”. Além disso, não requer a adição de fungicidas e outros produtos tóxicos.
No quarto das crianças use tintas aquosas. A saúde dos seus filhos agradece.

Jardim no telhado

Ao passar na rua certamente já reparou em algumas casas com o telhado ajardinado. Para obter esse efeito é necessário preparar a área para receber a terra e posteriormente a relva, flores ou plantas. Siga os passos indicados:
1 – Analisar a resistência da estrutura
2 – Impermeabilizar a área, num processo idêntico ao das piscinas
3 – Encher de água de modo a verificar a estanquicidade da superfície
4 – Espalhar uma camada de argila expandida ou areão vulcânico. O importante é que seja um material poroso
5 – Instalar um sistema de drenagem
6 – Finalmente, está tudo a postos para criar o jardim

Vantagens :
•Velhoria do isolamento térmico e acústico
•Redução da poluição ambiental
•Equilíbrio da humidade relativa no interior do edifício



Revestimentos de madeira
Se sempre desejou ter uma casa de madeira, pode concretizar o seu sonho, revestindo todo o edifício com painéis de madeira modificada, 100% ecológica.

• Madeira tratada pela acção do calor, sem adição de produtos químicos
• Utilização de madeira proveniente de florestas sustentadas
• Os painéis têm diferentes larguras, o que permite diversos acabamentos
• No final, o revestimento pode ser deixado ao natural ou envernizado (solução mais duradoura)




Aquecimentos

Existem diversas formas de manter a casa quente, respeitando


a natureza e recorrendo a energias renováveis. As opções são já bem conhecidas, mas vale sempre a pena lembrar.

Painéis solares – O ideal será proceder à instalação durante o período de construção, no entanto, existem kits que podem ser colocados em edifícios já concluídos. Este sistema permite o aquecimento das águas e do ambiente através de radiadores distribuídos por todas as divisões

Recuperadores de calor – Com baixas emissões de CO2 e CO, em conformidade com as normas Europeias, possibilitam um rendimento excepcional, recuperando mais de 75 por cento do calor produzido

Radiadores/acumuladores – Programados para ligar durante o período de tarifa bi-horária (com uma libertação homogénea do calor acumulado nesse período durante o dia), o que se traduz numa poupança de cerca de 45 por cento na factura da electricidade

Pavimentos - Se considerarmos ecológico tudo o que vem da Natureza, os pavimentos e revestimentos em pedra estão, sem dúvida, na linha da frente. Quartzite, xisto, mármore… com acabamentos naturais ou polimentos elegantes. A escolha prende-se apenas com as dimensões, cores, texturas e acabamentos. Depois de colocado o pavimento, tenha em atenção a melhor forma de os manter. Algumas pedras não podem ser limpas com detergentes comuns. Esclareça todas as questões junto do fabricante.


Acabamentos de luxo

Há muito que as casas de madeira pré-fabricadas deixaram de ser meros refúgios de férias e fins-de-semana. Hoje, pelas suas características, estes edifícios apresentam todas as condições para serem habitados diariamente por uma família… mesmo que muito exigente.
Isolamento acústico – Uma casa construída de troncos ou pranchas de madeira apresenta um elevado grau de isolamento de barulhos e ruídos

Isolamento térmico – Ao tocar numa parede de madeira consegue perceber que esta tem sempre uma temperatura agradável. Isso acontece porque a madeira retém o calor, libertando-o lentamente ao longo do dia

Impacte ambiental – Uma edificação de madeira maciça requer um número mínimo de produtos pré-fabricados ou tóxicos (impermeabilizante, vernizes, tintas, etc.). Além disso, a madeira utilizada na construção é um regulador e um estabilizador natural da humidade ambiental


Escolha consciente
Os electrodomésticos representam cerca de 40 por cento do consumo de electricidade de uma casa, uma parte substancial da factura da água e dos resíduos domésticos de grande volume (monos). Estes aparelhos são ainda responsáveis pela emissão de gases que destroem a camada de ozono. Um cenário pouco simpático que pode ser alterado ao optar por electrodomésticos ecológicos.








Água, um bem essencial

Em poucos anos este será, provavelmente, o bem mais precioso do nosso planeta. Determinante para a nossa sobrevivência, a água tem de ser utilizada de forma conscienciosa e cuidada. Embora pareçam insignificantes, algumas rotinas diárias podem marcar a diferença.


Autoclismos – Instale um sistema de dupla descarga ou de paragem manual: assim poderá controlar a quantidade de água em cada utilização
Máquinas de lavar – Ao encher as máquinas de roupa e loiça já está a economizar água. Quando tiver menos carga, opte pelos programas económicos ou meios programas
Redutor – Na cozinha ou casa de banho, coloque nas torneiras redutores de fluxo de água. Este sistema é adaptável a qualquer torneira misturadora. Existem ainda pequenas peças que se colocam na “boca” da torneira, diminuindo o fluxo






Electrodomésticos ecológicos
Na presença de um equipamento que cumpra as normas europeias, saiba o que tem de exigir.

Frigorífico
• Utilizam menos energia – O consumo de electricidade é cerca de 60 por cento inferior n Mais silenciosos
• Não utilizam substâncias que empobrecem a camada de ozono
• Têm uma quantidade mínima de substâncias que contribuem para o aquecimento do planeta
• Podem ser facilmente desmontados e reciclados

Maquinas de lavar a roupa
• Utilizam menos energia – O consumo de electricidade é cerca de 30 a 40 por cento inferior
• Ajudam a reduzir a factura da água n Evitam o desperdício de detergente tornando a dosagem fácil
• Prevêem ciclos de lavagem economizadores de energia
• Podem ser facilmente desmontadas e recicladas
• Contêm informações sobre o seu consumo de água e electricidade e os níveis de ruído


Máquina de lavar louça
• Utilizam menos energia – O consumo de electricidade é cerca de 50 por cento inferior n Garantia de um elevado nível de desempenho – Classe A ou B na lavagem e na centrifugação
• Ajudam a reduzir a factura da água em cerca de 40 por cento n Mais silenciosas durante a lavagem e a centrifugação
• Evitam o desperdício de detergente, indicando visivelmente a dosagem adequada
•Podem ser facilmente desmontadas e recicladas






Rótulo ecológico europeu
Para ajudar os consumidores a comprarem produtos verdes, a Comissão Europeia definiu este esquema de rotulagem, distinguindo os bens de consumo corrente respeitadores do ambiente (com excepção dos produtos alimentares e dos medicamentos). Este rótulo significa que um organismo público independente verificou que o produto cumpre os rigorosos critérios ecológicos e de desempenho definidos a nível europeu. Agora, antes de comprar um artigo procure o símbolo do rótulo ecológico europeu. Para mais informações visite o site http://europa.eu.int/ecolabel
Adaptado de : http://www.maximainteriores.xl.pt/0207/especial/200.shtml 10 de Fevereiro de 2009

domingo, 21 de dezembro de 2008

Uma casa ecológica é...?


A habitação ecológica refere-se a um tipo de habitação saudável, cujo planeamento considera, de forma integral, a optimização de energia, água, prospecção do terreno, prevenção de poluição, bem como as suas funçõe sinternas.

Este género de habitação é considerada como um tipo de arquitectura mais económica e caracteriza-se pela :

1. Utilização principal da energia natural;

2. Disposição de um sistema reciclável para o aproveitamento da água;

3. Reciclagem dos resíduos produzidos durante a construção, contribuindo para a redução de poluição;

4. Melhor aproveitamento do terreno através da construção de edifícios de vários andares;

5. Design estrutural, aproveitamento matériais de construção e de decoração que garantam segurança;

6. Compatibilidade com o ambiente natural onde se insere a construção;

7. Disposição de sistemas de circulação compatíveis à escala da construção.


Embora a construção ecológica seja diferente em todo o mundo, possui características próprias,obedecendo a alguns critérios comuns:

a) Valoriza os projectos de arquitectura ecológica e sustentável;

b) Explora e utiliza ao máximo a energia renovável e

c) Utiliza materiais de construção “amigos do ambiente”.
Adaptado de : Um artigo do Professor da Universidade Normal do Sul da China (traduzido por Wu Xinjuan)